quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

2022 centenário de inauguração do coreto da Praça Prefeito Gelson Loureiro

No ano de 1922 foi inaugurado o coreto da Praça Prefeito Gelson Loureio, no livro “Ementário da história de Ribeirão Vermelho” (2003) o historiador ribeirense Márcio Salviano Vilela traz a história da idealização e construção deste icônico patrimônio histórico ribeirense.

“A obra do coreto de Ribeirão Vermelho foi autorizada pela Lei N.º 735, de 18 de janeiro de 1921, ficando concedida aos signatários da petição dirigida à câmara Municipal de Lavras a licença de sua construção, destinada às retretas municipais no Largo da Matriz. Como auxilio a sua construção, cujos trabalhos iniciaram em 6 de abril de 1921, o Agente Executivo de Lavras concorreu a quantia de 100$000 (cem mil reis) por conta dos recursos de obras públicas da municipalidade. Esse tão útil empreendimento, trabalho de arte e bom gosto que muito orgulha os ribeirenses, foi inaugurado em 1922 com projeto idealizado pelos portugueses Miguel Rodrigues Patto e Antônio Monteiro da Costa.

Levantado na Praça Prefeito Gelson Loureiro e destinado especialmente para as bandas de musica realizarem concertos, esse belo edifício traduz m dos principais costumes e tradições que simbolizam a cultura mineira pela qual o município de Ribeirão Vermelho vem ostentando com ardor através da “Lira Joaquim Braga”. A primeira retreta realizada no município no “largo” ainda com a igreja em fase de acabamento, aos 8 de dezembro de 1896, com um coreto montado provisoriamente. A partir dessa data, um grupo de operários iniciaram a organização de uma corporação musical, oficializada em 8 de dezembro de 1905, denominada inicialmente de Corporação Musical Imaculada Conceição e, posteriormente, em homenagem póstuma ao grande “Joaquim Braga” que preservada ao longo dos anos, está em franca atividade nos dias atuais (VILELA, 2003. p. 248 – 249)”

Mesmo diante do descaso e falta de conservação e manutenção perpetrados ao longo dos anos e de diversas administrações, o coreto é hoje um dos poucos prédios históricos que ainda resiste em Ribeirão Vermelho, porém, se apreciado mais de perto, esse importantíssimo patrimônio de todos os ribeirenses vem se deteriorando cada vez mais rápido, apresentando marcas da ação do tempo, e sobretudo da omissão de quem deve zelar pela sua conservação.

 

VILELA, Márcio Salviano. Ementário da história de Ribeirão Vermelho. Lavras: INDI, 2003. 256p.




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